29 de mar. de 2012

A Pérola de Grande Preço




Mateus 13:46 - E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a. 

Na parábola do comprador de pérolas, Jesus coloca um desfecho dramático: “Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou” (Mateus 13:46).

Na vida, há pessoas que querem, ao mesmo tempo, comer o bolo e guardar o bolo. Na vida cristã, há crentes que se esforçam para fazer a mesma coisa. Querem seguir um Cristo de santidade, mas querem também continuar amizade estreita com os antigos amigos da promiscuidade. Dizem que encontraram a pérola de grande preço, mas não querem se desfazer de nenhuma outra pérola menor da sua coleção.

Uma das lições da parábola da pérola é a da exclusividade. Colocar Jesus no nosso armário lado a lado com ídolos humanos, de segunda classe, é uma afronta à suprema qualidade de Cristo. Quem entende do assunto não mistura o excelente com o inferior. Aquele que teve fé suficiente para “não servir a dois senhores” conseguiu experimentar o poder excelente de Cristo. Em última análise, aquele que encontrou aperola de supremo valor, nem se preocupa em vender as perolinhas vagabundas: ele, simplesmente, joga-as fora. Cristo é, sem dúvida, nossa única pérola de grande preço.

Pão Sem Os Maus Fermentos


  


Êxodo 12:17 - Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. 

Nas vésperas da saída do povo hebreu, após quatrocentos e dezoito anos de escravidão no Egito, o Senhor dá as últimas instruções. “Guardai, pois, a Festa dos Pães Asmos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito.” (Êxodo 12:17).

Não havia tempo a perder. Desde a noite, até o amanhecer do dia, cada detalhe da logística de Deus deveria ser obedecido. E, para dramatizar a situação, a última ceia deveria ser comida com roupas e sandálias de viagem. Um dos detalhes, no seguir as instruções com urgência e prontidão, foi o tipo de pão a ser comido: ser fermento. Não daria tempo de esperar pela levedura da massa. A partir daí, em função do impacto da ordenança, ficou instituída a Festa dos Pães Asmos, sem fermento.

É interessante como nosso sentido de urgência não bate com o conceito divino de urgência. Por isso, tendemos a deixar para amanhã, coisas que o Senhor ordenar para fazer ontem. Por outro lado, quantas vezes rogamos que o Senhor resolvesse problemas de anteontem. E, para nossa desilusão, constamos a resolução divina quando já nem mais esperávamos. É estranho descobrir que um Ser eterno lide com o tempo de maneira tão detalhada. A Bíblia chama isto de “a plenitude dos tempos”. Lembremo-nos deste detalhe, quando sentimos que Sua ordem é comer o pão ainda sem fermento.


Palavras jamais voltam vazias...